10 de setembro de 2014

Se, Será, Porquê?


Porque, talvez, realmente tenha que ser
Ser o quê? Ser como? Ser assim? Ser sem?
O que me compete ter, querer e ser algo que “tenha” que ocorrer?
O que pode me comprometer com esse futuro traquino, malandro e incerto?
Quando tudo que eu sei e entendo é tão pouco para me orientar nessa imensidão catastrófica.
Procurar respostas nessa situação seria como escurecer minha visão…
Será que é necessário entender? Se, será, por quê?
Quando não entendendo e não sei o que realmente quero, vale a pena deixar de me preocupar?
Como viver sem se preocupar? Viver sem fardos?
Como dormir sem ter nada para se preocupar?
Saberá, eu, como lidar com os meus anseios levianos e especulantes?
Se não há nada que me aprisione, por que ainda estou aqui?
E por que eu não consigo sair? Se, será, porquê?
Porque, talvez, realmente tenha que, sem querer querendo, ficar.

Daniele Vieira

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