2 de agosto de 2014

Constante Linear


Subverter-se ao ser o que não era
Entre tantas possibilidades e desventuras
Entre tudo que inspiro e expiro voluntariamente
Longe de onde sigo, não há nada adiante, nem póstumo
Nem bravo e nem heroico, apenas o constante horizonte linear.

Desbravar mares que se entrelaçam sem fim
Mudam as perspectivas e realçam o que no fim esperar
Esperanças em ondas de agonia sedentas por respostas finais
Como lidar com essas perguntas naufragadas nesse vazio fantasmagórico?
Como lidar com essa imensidão sombria infinita? Apenas o constante horizonte linear

Vivendo em permutação com o que é,
O que era e o que será, inúmeras adaptações
Quando tudo que aspiro me inspira inebriantemente...
Quando de longe posso avistar nova faísca de presságio
Nada bravo e nada heroico, apenas o constante horizonte linear.

Daniele Vieira

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