22 de julho de 2014

Ser Assim


Entres essas estrelas submersas nesse azul vazio horizontal, eu consigo avistar a faísca do novo presságio e o sutil mistério de se aventurar mais uma vez.
É uma sensação de perca e de ganho ao mesmo tempo, é como se eu nunca fosse suficiente para todas futuras ambições e muito matura para as antigas.
Descalça, areia aos pés, e agora? Eu deveria de alguma forma ir, sabe o que fazer... Cegar essa visão que insiste em me fazer enxergar o que já passou.
E de todas essas luzes, qual que irá me salvar? É como se, se nunca fosse tarde de mais para deixar ir. Nunca fosse tarde de mais para encarar outra realidade.
Parece que todas as vezes em que mergulho nessa imensidão de tudo que eu sei, mais fica difícil de achar as palavras certas para guiar essa nova caminhada erudita.
É preciso fôlego, mais do que fôlego, é preciso adrenalina nas veias! Afinal, o que é um novo presságio sem o forte bombeamento de sangue no coração?
O que é uma nova perspectiva sem um senso de direção? Algo livre para ser o que quiser... Livre para ser assim.

Daniele Vieira