28 de maio de 2013

Como Está Agora?


Argumentos deitados no chão do meu quarto
Rimas empilhadas no meu armário
Ideias penduradas em frente da minha janela
Expressões piscando no céu lá de fora
E como estou agora? E como você está agora?
Deitado, empilhado, pendurado ou piscando?

Daniele Vieira

24 de maio de 2013

Como Nunca Doeu Por Karol Figueiredo


"Foi por medo de amar que eu amei.
Foi por medo de perder que eu perdi.
Foi por medo de chorar que eu chorei.
Foi por medo de sofrer que eu sofri.
E por ter tanto medo padeci.

Agora me vejo em um mar de solidão,
Sem esperanças que a lua um dia volte a brilhar
Ou que o Sol seque as lágrimas que insistem em cair.
Eu vivi com a esperança de nunca te ver partir,
Eu lutei por um amor sem saber que teria que desistir.

Eu pensei que já estava vacinada.
Eu pensei que esse negócio de se entregar era coisa do passado.
Eu pensava esta imune ao amor.
E me surpreendi quando você me ganhou...
Agora, me pergunto onde você foi parar? Para onde a vida te levou?

Ter que dizer adeus me faz perder o chão.
Para onde quer que eu vá sempre vou à tua direção...
O tempo irá passar e você sempre será minha sentença.
Os dias sem você vão machucar mais ainda terei esperanças,
Afina,l foi ao teu lado que voltei a ser criança.

Seguir sem você é mais que um desafio .
É como andar pelas as águas sobre um fio.
É como querer chegar ao Céu sem poder voar.
É como querer voltar no tempo e não poder voltar.
E se é assim que tem que ser, vou pedir ao Céu forças pra lutar!"

Karol Figueiredo

17 de maio de 2013

Tudo Era Por


Tudo era por equívocos urbanos,
Erros aculturais, ligeiros e levianos.
Espelhos não espelham o que parece mudar
E as arestas querem trocar de lugar.

Tudo era por argumentos sentimentais
Manipulados pelas indústrias emocionais.
Mas tudo era por algo não concretizado,
Medos, segredos ou um futuro vandalizado.

Daniele Vieira

9 de maio de 2013

Reações Obsoletas Assimétricas


  Tentei configurar esses sintomas mas nada bastou, empilhei meus anseios em outras perspectivas e de novo estava lá naquele vazio horizontal. Não havia nada para me assegurar, caí em reações obsoletas de mim. Como se já não soubesse me medicar... Como se já não soubesse controlar minhas reações. Quanta ironia nostálgica! Lembro-me de deixar sentimentos em outrora e embriagar-me de utopias severas. 
 O frio aos pés chega antes do contento e o calor aos olhos derrete minha visão antes da aprovação se concretizar. Agora tudo fica assimétrico, doentio, esdrúxulo, imperfeito e tão real... O pânico pós-queda tangencial desaparece como um sopro contrario à ventania e isso é um tanto constrangedor. Se antes a bravura e a eficácia fossem aliadas e tivessem os mesmos ideias racionais, talvez, repito talvez, nada houvesse acontecido.
  E agora, diante de tais frustrações, prologar as ânsias só causaria mais devaneios impróprios e passionais. É preciso apagar tais atos, renumerar as consequências, planejar as futuras ações, fortalecer minhas estruturas e mesmo assim ainda estarei vulnerável as minhas reações obsoletas assimétricas desprovidas de razão.

Daniele Vieira

5 de maio de 2013

Saudade Doí Menos


Acho fácil, esquecer o meu estado e conduzir-me a outra dimensão
Olhar para o salão e preferir as cores lá de fora, o que é de verdade.
Troquei meu amor pela saudade. E aqui estou eu, respirando
Nesse vazio delicado, buscando novas direções e decisões...
Já aprendi que saudade doí menos que deixar de evoluir 
Vens comigo ou deixe-me ir.

Daniele Vieira