16 de fevereiro de 2013

Finalmente Todo Sempre


Finalmente me encontrei... Final mente todo sempre sem fim...
Idealizando uma paisagem, antes que odiasse essa utopia platônica,
Tenho delírios campestres nos prólogos dos meus sonhos...
Vai ver essa é minha maneira, talvez nada convincente, de me proteger.
Correntes mortais, coletivo de emoções, meu corpo não reage
Minha consciência adormece e meu coração ignora continuando a bombear.
Seguro o pulso, o conforto é sufocante... Admiro a minha covardia 
De viver esse enredo e largar minha sina doentia. Talvez nem seja eu poeta
E sim um poço de lamentações criativas. Um poço de epílogos mal terminados.
Não tenho reação e nem reparação, rasgaram meu quadro pintado de branco:
Rasgaram minha alma em um sopro. Rasgaram todas as possibilidades
Para eu construir um novo enrendo, meu novo delírio campestre...
Final mente todo sem fim, ai de mim que não restem brotos no jardim.
Prólogos prolongando o despertar infantil para a ousadia sapeca,
Provocando o desabrochar da maturidade no enredo cármico,
Pétalas pentagonais coroando o clímax paradoxal bucólico e
Finalmente me encontrei na queda do triunfo pessoal.
Final mente todo sempre sem fim... Para mim.
Afinal te encontrei novamente por aqui...

Daniele Vieira

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