31 de agosto de 2012

Matando Meus Escrúpulos II


Eu fui imprudente quando me entreguei para esse escuro imortal
Para viver nesse breu em troca de conhecimento... Me afogo nas
Mentiras espirituais que me amarram nessas lembranças obséquias...
Eu arrisquei meu orgulho para poder ver melhor, para poder escrever
Mas os meus dedos estão muitos engelhados para tocar essa música
Minha mente está embriagada com conhecimentos alheios, será que me 
Enganei? Entre todos esses seres ocultos em quem devo confiar?
Começo a cerrar meus olhos, me afundar no profundo, nos meus medos
Não posso negar a possibilidade da existência, como não posso negar
Esse coração falhando em mar aberto... Eu devia estar mantado meus escrúpulos
Mas o paranormal me atrai e me assusta. Sinto dor e repulsa. Como sou ingênua
Por deixar me levar a outra virtude imperfeita... Está frio e meus olhos
Permanecem fechados, deveria ser menos curiosa, deveria respeitar o ciclo.
Mas está tão escuro para pensar em comportamento, quando na verdade
Os conhecimentos oscilam querendo infiltrar na minha consciência...
Selecionar, preciso selecionar antes que seja tarde de mais.... Tarde para
Afogar uma devoção desviada da luz, de tantos escrúpulos aqui estou 
Acordando desse transe, assustada com o mundo, com o desconhecido.
Yabamiah me protege e já me sinto segura... À ele, ao meu príncipe e à Deus
Minha devoção sem escrúpulos, minha fé ardente, minha única virtude perfeita.

Daniele Vieira

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