2 de março de 2012

Desculpas Complicadas de Poetas


Delineando passos conservadores de doenças psicossomáticas.
Descobrindo inúmera formas de proporção em minhas indecisões.
Precipitado coração murmura baixinho, pseudo-bombeamento de amor.
O ressentimento é uma forma de sustento para essas emoções traumatizadas.
Já digo, já permito, que esses sentimentos sejam baleados e esquecidos.
Reciclando sonhos e queimando dores. Produtividade, não é esse o nome?
É, quando eu morrer eu quero ser cremada. Não pertenço á este mundo.
Sinto que minh'alma é transitória e minha passagem é apenas para aprendizado.
Tudo é temporário. Nessa vida, tempo não existe, relógios existem.
Decola exaustão isolada, falta de permeabilidade com o bem.
Medito, medito, respiro, medito, medito, respiro e respiro...
Suspiro ares de procedimentos furtivos, acabo no vértice da estrela
Sonho imperfeito. Ele desejo. Pratico desapego. Life And The Imperfections.
Chorando essas loucuras que só escritores entendem. Mania de poeta.
Ama e desespera, aos tambores se apressa. O imediato se torna inevitável.
E talvez... Talvez eu já me sinta bem com essas desculpas complicadas.

Daniele Vieira

Nenhum comentário:

Postar um comentário