30 de março de 2012

Simplesmente Sorrir


Todas as certezas são deixadas, a aventura se torna o refúgio, o conforto, humilde escuta mais que fala, o orgulho envenena e apoia a ignorância, o amor vem curar, cuida das feridas, te faz esquecer. Errado é aqueles que igualam humildade com pobreza, orgulho com alegria, amor com oportunidade. Tudo na vida é simples e a simplicidade assusta porque ela é tão perfeita e essencial, que pensamos que ela é uma consequência de algum ato, de alguma reação, de alguma sorte. Mas não é, a simplicidade vem naturalmente, quando sorrimos simplesmente por sorrir.

Daniele Vieira

26 de março de 2012

Janelas da Alma


Se os olhos realmente são as janelas da alma,
quando eu fecho meus olhos eu estou aprisionando-a?
Ou estou protegendo-a? Gosto de pensar que todas as vezes
Que eu pisco é minha alma mandando um beijo, compreendendo,
Escutando e sendo humilde mesmo quando a mente é contra.
Quando olho nos seus olhos, conversamos entre varandas
Ficamos tímidos e acaba que piscamos mais e mais.
Beijos em torno de nossa áurea, transcendem o sentimento. 
Os cílios são charme, protegem e seduzem o excêntrico.
Esse é o momento que fecho os olhos. Fecho as saídas para esse mundo.
Expanso a imaginação, está tão escuro, está tão claro.
Quando o meu reflexo vai me mostrar quem eu sou por dentro?
Perdoe minhas promessas quebradas sobre o amor
Aqui é tão calmo, tão agitado, tão frio, tão quente, tão permanente.
O amor é permanente. O meu amor é permanente.
Ele não dilui, ele não dissolve, ele não estagna, ele não se perde.
Reconforta a minha alma, o amor envolve ela como um tesouro.
Eu procurei em todos os lugares uma inspiração,
Sendo que ela está aqui, dentro de mim, dentro de uma essência
Nunca estive tão confusa quanto minha razão está agora.
Minh'alma origina espetáculos de cores, o reflexo é infinito,
A compreensão é única. A certeza é só uma.
Deve-se abrir as janelas para a luz entrar e
Deve-se fechar as janelas para a escuridão limpar.
Alma em luz é Amor, alma em escuridão é Solitude.

Daniele Vieira

*Sugiro que me peça uma análise do texto,
para a melhor compreensão.



25 de março de 2012

O Que Esteja


O que seja, outra vez me deixo.
O que talvez te desagrade, que seja.
Esteja em paz, esteja em silêncio.
Seja ouro, em dourado esteja.
Seja o que você deseja, seja você.
O que importa é que vivo esteja,
O que sendo inspirador me traz 
Felicidade, vibração e sintonia.
Continue com sonhos, seja fonte
Inesgotável de amor. Seja o viver.
O que esteja, o que seja, o que deseja,
E em amor permaneça, tudo para você.

Daniele Vieira




23 de março de 2012

Parecer-Ser: Parte I


Em uma hipocrisia de conhecimento, todo paradoxo se torna fora de ética.
Nas circunstancias inadequadas de preferência, o auto-conhecimento é perdido.
E nesse ciclo vicioso, gira e gira em desagrado com os pilares da sabedoria,
Porque saber é questionar. Saber é definir. Saber é destruir as barreiras da razão.
O Ser irracional age. O Ser racional pensa a agir. E depois do racional?
Se o instinto mais a razão estimular uma nova fé? Uma nova idealização do Ser?
Mas o Eu manifesta, seria personalidade ou escolha? Seria ataque ou defesa?
Esses são os momentos que eu não consigo organizar meus pensamentos.
E tudo que eu escrevo acaba se tornando temporário. Já que o Ser é transitório.
Todas as identidades se tornam o Parecer-Ser, seres que agem como espelhos.
Espelhos de ideias, de inspirações, de medos, de sentimentos, de raivas, de loucura...
Refletem a mesma essência em formas diferentes. Essa maneira de refletir é a personalidade.
Todos afirmam serem autênticos pelo o ego do Eu. Então quem criou o Parecer-Ser?
A generalização. O grupo de significado. O limite. As barreias da razão. A perfeição.
No meu Parecer-Ser, no meu espelho de informações, eu reflito em poesia.
Logo sou, logo permaneço, logo quebro as regras. Logo crio, logo simplifico,
Logo imperfeição, logo atinjo a verdadeira compreensão da palavra sabedoria.

Daniele Vieira





22 de março de 2012

Suspirar


Tem uma essência que me leva até aqui. Tem uma luz que ilumina nessa escuridão.
Eu não sei mais sobre tudo que eu passei. Eu não sei mais como aqui eu cheguei.
Já estive em lugares sem esperança... E já sentir que estava dando meu último suspiro,
E cada vez mais ficava mais difícil de acreditar que o planeta Terra continua girando,
Quando o meu mundo já estava em declínio, foi quando minhas vitórias se tornaram heroínas. 
Não sentia medo. Não sinto medo. Não sinto o que deixo-me sentir. Eu sinto quando nego.
Sempre fui fascinada pela escrita. Fascinada pela perfeição e pelo estímulo do contorno.
O engraçado, é que - respira- eu sempre desejo as mesmas coisas no fim.
Desejo, desejo, desejo e logo esqueço. Esqueço de uma vez que te desejei em segredo.
Esqueço daquela vez que me magoei ao ponto de fazer meu coração sangrar.
Esqueço daqueles que me fizeram chorar, que me fizeram errar, que me fizeram temer...
Quanto mais eu esqueço, mais eu desejo e desejo e desejo. E sinto no peito um aperto.
Humano geralmente tem o dom de pecar. Eu, já muito pequei, agora tenho o dom de realizar.
Eu já não sei o que é viver em amargura. Eu já não sei, porque a amargura eu já neguei.
E em toda essa etiqueta, essas palavras não exprimem a essência que eu quero mostrar.
Aprendo melhor escrevendo, crio melhor escrevendo. Eu ainda continuo sentindo os efeitos do suspirar.
E inevitavelmente, a mente vem me lembrar, tem uma luz que ilumina nessa escuridão... 
É a presença de si mesmo, é a completude, é mais um ensinamento envolvendo minha Solitude.

Daniele Vieira

Mente Por Nyoshul Khenpo Rinpoche


"Profunda e tranquila, livre de complexidade,
Claridade luminosa não composta,
Além da mente das ideias conceituais;
Esta é a profundidade da mente dos Vitoriosos.
Nela não há uma só coisa a ser removida,
Nem algo que precise ser acrescentado.
Ela é simplesmente o imaculado
Contemplando a si mesmo de maneira natural."

Nyoshul Khenpo Rinpoche

*O Livro Tibetano Do Viver E Do Morrer, pág. 77

20 de março de 2012

Só Não Quero



Não sou orgulhosa. Eu só não quero me importar mais.
Não quero perder o melhor de mim e nem me doar mais do que devo.
Aprendi com o tempo a escolher melhor minhas decisões.
E eu já decidir. Já decido com mais prática e seriedade.
Não sou boba, sou positiva. Se você quer que dei certo, vai dar certo.
É simples, é só correr atrás e não desistir. Eu só optei por não me importar mais.
Acho melhor do que me esforçar por algo que já perdi.
Estou dando mais valor para aquilo/quem me quer bem, cansei de fingir.
Cansei dessa política reversa, desse abalo de sintonia, desse mundo injusto.
 Quem quer corre atrás não manda os outros fazerem. Quem quer, dá um jeito.
E eu quero esquecer e o meu jeito é não me importar mais.
Sabe, quanto mais conhecimento você tem, mais respostas você tem,
Fica mais difícil fazer os outros te entenderem e você entender os outros.
Fica difícil planejar, fica difícil decorar, fica difícil entrar em consenso. 
E quando for para eu  ficar significa que eu tenho que ir.
Quando for para eu ir significa que eu devo ficar.
E tudo que eu sei, tudo que ainda não sei, devia só o começo.
Se faço errado, se acabo escrevendo enrolado, é só para dizer:
Que eu só não quero me importar mais.

Daniele Vieira


19 de março de 2012

Dores e Amores


Entre dores e amores, a poesia vem me acalmar.
Independência, não significa ficar sem alguém para cuidar.
Nos livros me conforto, na espera imploro. Que experimento!
Psicologia da paciência chega a loucura. Chega a outra dor.
Se tudo isso é para acumular conhecimento, se tudo isso...
Meu Deus! Se tudo isso já me joga para o fim?
E o amparo? Continuo acreditando no inevitável.
Nem sei mais em que acreditar, já que tudo que acredito é rotulado.
Já que tudo que acredito é derrubado, já que quem eu sou é aprisionado.
Quando digo que sei quem eu sou, é porque eu realmente sei.
Quando digo algo, é que eu realmente estou ciente e sei das consequências.
E eu desejo, e eu desejo. Que no despertar da aurora, eu ainda floresça.
Contudo no hábito, prevaleço forte diante da instrução que recebo.
Irá sempre, o inevitável me intriga. Amor, amores, tudo que preciso é flores.
Em virtudes inexplicáveis, a perfeição me abriga. Estagnação?
O ser chora, a alma desespera. Seria mais feliz com um amor de véspera.
Se eu conseguisse, se eu fosse capaz... Meu bem, eu não estaria,
Não estaria escrevendo sobre você outra vez. É inevitável.
Quando mais penso, fuzilo e esqueço, mais eu quero vencer.
Meu novo vício é acreditar. Porque nele sinto, nele vivo, nele compreendo.
Acreditar dá assas, e o isolamento se torna ilusório. E dores e amores...
São fragmentos de outras vidas. São fragmentos do meu inevitável.

Daniele Vieira

15 de março de 2012

Deixando Partir Esquecido


Pretendo deixar, partir, esquecer... 
Mas aquelas palavras me prendem.
Me deixa partir, me deixa esquecer. 
Parte deixando, parte esquecendo.
Esquece deixado, esquece partido... 
No particípio esse medo é infinitivo.
E o que você me diz, me assusta, mas...
Me faz querer cuidar dos seus medos.
Eu estou disposta a tentar por tudo.
Já estive melhor para confessar, 
Que minh'alma se derrete em gerúndio.
Inesquecível, sempre e será sempre.
É tudo que eu preciso, renovar tuas raízes.
Dirigindo o coração para deixar amando,
Partindo sonhar, as dores tendo esquecido.

Daniele Vieira


14 de março de 2012

Tão Ontem Para Poesia


É tão ontem. Tão apegada por sua simplicidade.
De rimas ricas para sonoridade urbana, vem taciturna.
No mistério se cala. Na agonia se manifesta. 
Ainda permaneço naqueles versos da festa?
Que em poucas linhas estreitas, origina grande fortuna.
Escrevo, em medo, os pilhares de minha estranha qualidade.

Nova literatura. Nova expectativa. Porque ainda rima?
Se na imperfeição, ela acomoda? Se na dificuldade, ela recupera?
Essa estética é antiquada para uma homenagem
E ao mesmo tempo questionadora e suficientemente vítima
Para essa nova jornada entre letras que minha mente espera,
Em busca do encanto, ela fecha o livro e imagina nova paisagem.

Constante... Afirmo em negação, essas palavras, antes que se vão.
E ainda é tão ontem quando eu releio essas poesias estagnadas.
Eu me apego no conserto, palavras criam vidas. Surge alegria.
Os diálogos suicidam-se. Os cortes sagrando são da metrificação.
Fortes, limpam a caligrafia. Palavras choram quando não são selecionadas.
Entretendo o engraçado, disfarço minha prosa poética em poesia.
Em minha maneira, tão ontem, de homenagear esse dia.

Daniele Viera

*Dia da Poesia







11 de março de 2012

Carma de Outro Amor



Outro amor, outra desculpa. Eu sempre acho,
algo para perder, algo para machucar. Eu gosto de ter o que pensar. 
E essas ações são envenenadas, porque já não tem nada mais que eu possa fazer.
Tendo tempo para eternizar, todo o Eu, todo o Seu. E em teu egoísmo, 
Eu encontro esse amor desgastado. O meu coração é quebrado e o seu...
O seu é platônico. É veneno de mais descendo. É, gasto o que nunca foi.
E nunca foi tarde para ainda dizer. E nunca é tarde para esclarecer.
Sozinho, nada escuta, tudo vira azul. E todos os sentidos embriagam teu ego.
Pendura instintos decolados com os meus. Sonha e compromete o futuro.
Incerto, o primeiro não é o melhor. E em outro amor, rosas são desculpas.
O inverno está aqui para te dizer, que essa palavras frias são só mais um reflexo
dessa nevada que me deixa. Te deixou, me deixou, congelou e eternizou.
E esses sonhos de papel? Garota de medos, constrói barreira envolta do seu castelo.
O auto-conhecimento é tão eclético. E tudo que você acredita, tudo que você tem
certeza de acreditar, realmente existe. Existe. Tudo que você julga existente, existe.
Porque vivemos nesse paradoxo, caindo para morrer se aprende a voar amando.
É sempre mais escuro na tempestade. E em outra desculpa, o segredo eu decifro.
Que na palavra, a poesia não agrada e a minha ruína ainda descompassa. 
O tiro falhou, e a estrutura comoveu essas danças ilhadas em meus olhos transitórios.
Se voltou em caleidoscópio, se amo em plenitude. Digo, engano e me sustento.
E a escrita se torna mais um dos meus segredos, que toda essa prosa,
é apenas o carma herdado dos meus antigos textos.
 É apenas o fardo de outro amor: outra desculpa.

Daniele Vieira

*texto dedicado*

Nobreza do Paradoxo


Eu estudo o Eu. 
Analiso e me permito, englobar conhecimentos extensos com a simplicidade. 
Eu não conheço o Eu. E eu, não sei se no Eu posso confiar. Mas eu sei, 
eu sei que eu vou achar o antídoto para curar o Eu. Quem é o Eu?
 Se agora eu o uso como perspectiva da minha antítese. 
São insegurança e medo que compõem esses traços semelhantes. 
São loucura e repulsão que destroem essas diferenças conjuntas. 
E se o Eu não for mais que o complemento do eu traumatizado? 
As noções e regras de dotes intelectuais já foram perdidas no início desse discurso. 
Se enlouquece, se prevalece, o Eu é constante? E o eu é imperfeito? 
Diga lá, vamos tentar concretizar, o eu é a parte consciente,
 a parte da personalidade e do fixo e imutável, o Eu é a parte inconsciente/consciente,
 a parte do mistério e do desejo e aspirações. E ainda trabalho no Eu e no eu.
 Porque no fundo tudo sou. Tudo gira em infinito, tudo destrói, tudo cria. 
Sou tudo. Sou nada. Sou completa. Sou incompleta.
 Aos pouco percebo a nobreza do meu paradoxo espiritual.

Daniele Vieira

5 de março de 2012

E Ela Ainda


E ela precisa. Ela sabe que precisa, ainda nessa vida...
Os amigos dizem que ela deve. O signo diz que é essencial.
O estigma falha e recupera, cadê minha sintonia astral? 
Esses pesadelos que não param de incomodar e
Essas negações que eu tenho mania de afirmar.
Não e blábláblá, chega de criar falsas intenções baseadas
Em meus escrúpulos, em meus medos... E ela precisa sonhar.
E ela precisa amar para sonhar. E ela ainda precisa amar para sonhar.
E ela sabe, como sabe... Que o sonho é um desejo que o coração faz.
Então, ela sabe. E ela sabe, e ela ainda sabe que o amor faz suspirar
Faz sorrir e em primavera faz brotar. E na minha estação favorita,
Outono vem me fantasiar e essas sensações, vem devagar.
Enlouquecendo esses sonhos em pétalas formosas e sutis
Caindo para renascer, e ela sabe que isso é para ter conhecimento.
Delicada perfeição, e ela ainda precisa... daquele equilíbrio
Navegante, e ela tem um ser viajante. Chega com um sorriso delirante.
Tudo que ela sabe, é que ela ainda precisa. Ela precisa amar.

Daniele Vieira


4 de março de 2012

Light and Shadow Quotes


"The hero is the one who kindles a great light in the world, who sets up blazing torches in the dark streets of life for men to see by.  The saint is the man who walks through the dark paths of the world, himself a light. " 
 "O herói é aquele que acende uma luz grande no mundo, que configura tochas ardentes nas ruas escuras da vida para os homens para enxergar. O santo é o homem que percorre os caminhos escuros do mundo, ele mesmo é uma luz."
Felix Adler

"A sensible man will remember that the eyes may be confused in two ways - by a change from light to darkness or from darkness to light; and he will recognize that the same thing happens to the soul." 
 "Um homem sensato vai se lembrar que os olhos podem ser confundidos em duas formas - por uma mudança da luz à escuridão ou da escuridão para a luz, e ele vai reconhecer que a mesma coisa acontece com a alma."
Plato

"In a profound sense every man has two halves to his being; he is not one person so much as two persons trying to act in unison.  I believe that in the heart of each human being there is something which I can only describe as a "child of darkness" who is equal and complementary to the more obvious "child of light"." 
"Num sentido profundo cada homem tem duas metades para seu ser, ele não é uma pessoa tanto quanto duas pessoas que tentam agir em uníssono. Eu acredito que no coração de cada ser humano há algo que só posso descrever como um "filho das trevas", que é igual e complementar para o mais óbvio "filho da luz"."
Laurens van der Post

"Light gives of itself freely, filling all available space.  It does not seek anything in return; it asks not whether you are friend or foe.  It gives of itself and is not thereby diminished."
"Luz  de si mesmo livremente, enchendo todo o espaço disponível. Ele não busca nada em troca, não pergunta se você é amigo ou inimigo. Ele dá de si mesmo e não diminuído."
Michael Strassfeld

Daniele Vieira


2 de março de 2012

Desculpas Complicadas de Poetas


Delineando passos conservadores de doenças psicossomáticas.
Descobrindo inúmera formas de proporção em minhas indecisões.
Precipitado coração murmura baixinho, pseudo-bombeamento de amor.
O ressentimento é uma forma de sustento para essas emoções traumatizadas.
Já digo, já permito, que esses sentimentos sejam baleados e esquecidos.
Reciclando sonhos e queimando dores. Produtividade, não é esse o nome?
É, quando eu morrer eu quero ser cremada. Não pertenço á este mundo.
Sinto que minh'alma é transitória e minha passagem é apenas para aprendizado.
Tudo é temporário. Nessa vida, tempo não existe, relógios existem.
Decola exaustão isolada, falta de permeabilidade com o bem.
Medito, medito, respiro, medito, medito, respiro e respiro...
Suspiro ares de procedimentos furtivos, acabo no vértice da estrela
Sonho imperfeito. Ele desejo. Pratico desapego. Life And The Imperfections.
Chorando essas loucuras que só escritores entendem. Mania de poeta.
Ama e desespera, aos tambores se apressa. O imediato se torna inevitável.
E talvez... Talvez eu já me sinta bem com essas desculpas complicadas.

Daniele Vieira