4 de fevereiro de 2012

Chá da Tarde em Poesia


É como se a perfeição tivesse virado estátua,
E as inúmeras palavras quebrassem como porcelana.
Porque eu sei que de algum modo, tudo isso, fez efeito.
Quem sabe está na hora de ir, de esquecer, de deixar partir...
Porque minha honra e meu juízo estão me pondo a compaixão.
Introduz novos conceitos de especulação, e acredita que é fiel,
Mas suas ações provam que é seduzido pela coquista.
Aromas empoeirados pelo teu morfo perfume silvestre,
E flores estreitas á estante. Amor precoce não é anabolizante.
Suspira elegante como livros antigos, e você me adstringe,
Como limão em doce chá. Destrói minha harmonia metabólica.
É bom, até você desejar destruir meu estigma.
Minha razão, minha ilusão, minha solitude, minha e minha...
Aos poucos deixa de ser minha por essa política viciada.
Tudo que sei é que não sei.
Pois as coisas mais profundas e sinceras simplesmente surgem.
Não sei o "porque", só sei que sinto. E isso é real.
Se é real, logo existe.
E se compõem com delicadeza de laços, que por acaso,
Ascendem a paixão fluorescente em sua áurea.
Não existe coincidências. Tudo ocorre porque é inevitável.
Então que, tudo que sei seja que não sei, 
Seja que sinto, seja real, seja existente,
E deliciosamente como chocolate, seja inevitável.

Daniele Vieira

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