10 de dezembro de 2011

Te deixa


E esse jeito de imperatriz, te deixa louca.
E esse cheiro de nardo, te deixa nostálgica.
E esse meio de sombras, te deixa idealizada.
E esse medo de errar, te deixa incapacitada.

 E as ideias que fluem desse livro, te deixa maravilhada.
E os sonhos que fluem desse livro, te deixa perplexa.
E os sentidos que fluem desse livro, te deixa imaculada.
E as virtudes que fluem desse livro, te deixa humilde.

E quem sabe, a loucura, te deixa ser imperatriz.
E quem sabe, a nostalgia, te deixa sentir o nardo.
E quem sabe, a idealização, te deixa encontrar as sombras.
E quem sabe, a incapacidade, te deixa achar a perfeição.

Te deixa maravilhada, as borboletas que fluem desse livro.
Te deixa perplexa, as energias que fluem desse livro.
Te deixa imaculada, as sintonias que fluem desse livro.
Te deixa humilde, os mistérios que fluem desse livro.

E, talvez, seja assim,
Que no final, ainda esteja,
Em tudo que surge em mim,
Como metamorfose seja.

É esse jeito, esse cheiro, esse meio, esse medo,
É as idéias, os sonhos, os sentidos, as virtudes,
É a loucura, a nostalgia, a idealização, a incapacidade,
É as borboletas, as energias, as sintonias, os mistérios.

Que me torna parte de livro,
Que se chama Minha Vida,
Que te torna quem eu quero,
Que a metamorfose venha.

Daniele Vieira

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