11 de dezembro de 2011

Recomeça


Tudo que termina, recomeça.

Aos sonhos reencarna, alma enjaulada.

E o tremor nos teus lábios, te entrega.

Ah! Já era véspera... Tempo de acordar.

Desejo que a solitude te envolva.

E que nesse seleta dança, consiga mudar-te.

Olhos tristes, estrelas cravadas ao céu.

Vivo, respiro, cadê os meus dotes gentis?

Foi suficiente, recomeçou devagar...

Aprendeu a amar o certo, o pleno.

Quem sabe, ele amou o invisível.

Então, que o nosso amor seja transparente.

Tudo que termina, recomeça.

Isso se chama carma, não?

Chora, amor escasso. Imperfeita loucura.

Me beijou e devagar recomeçou...

Essa triste história de amor.


Daniele Vieira

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