28 de dezembro de 2011

Céu Sereno


Trilhando mares profundos, das lágrimas aos cristais.
Sombreando a angústia, um maremoto de percusão.
Abalou, estendeu e relaxou. Suspendeu o sorriso.
Logo, logo se animou. Quem sabe a perda lhe ajudou.
Dança, céu sereno. Vem, me embriaga com seus desejos.
De tanto chorar, finalmente entendeu. Ora, quanto te ama.
Teimou e padeceu com nostálgia. Delínio com a perfeição.
Brilha, luz divina e imperial. É, querido, asopra devagar.
 Que aos poucos eu chego aonde quero chegar.

Daniele Vieira

Nenhum comentário:

Postar um comentário