30 de dezembro de 2011

Pelo amor à vida - New Year Eve


 Uma vez me disseram que tudo na vida tem um motivo. Eu defino-a com capítulos. E com o passar do tempo minha alma acumula sabedoria e, é ousado dizer que, eu me perdi. Eu tive que me perder. Apesar da agonia e da exaustão, eu saio desse capítulo mais esclarecida.
Dezembro, os anjos cantam.
Ilumina meus caminhos.
"Ilumina meus pensamentos."
Vem, tu que iluminarte.
Lembra dos planos? Aqueles que com o tempo tu passou a ter medo. Eu estava tão cega, e agora a minha visão está cinzenta. Chega daquela velha história de "Confia em mim." e "Eu vou dar um jeito.". Está mais que na hora de saber e acreditar em si mesma.
New Year Eve,
Agora, grita para o mundo ouvir.
"E os sonhos com que você ousa sonhar, realmente realizam-se."
E o que importa, é o quanto isso te faz feliz.
Passou, e eu sentir. Quanto forte pode ser a depressão. Passou, e eu sentir. Quanto excitante pode ser a vitória. Um novo ano vai começar, mais um motivo para ser forte. E tudo que tu sabe, vai aprender mais e mais. Eu vou amar como se eu nunca tivesse me decepcionado.
Pelo amor à vida,
Quem sabe, te encanto pela minha aura.
"Seja a transformação que você quer ver no mundo."
Pelo desafio que foi me dado:
Amar as pessoas cada dia mais e aprender a expressar esse sentimento.

Daniele Vieira

28 de dezembro de 2011

Céu Sereno


Trilhando mares profundos, das lágrimas aos cristais.
Sombreando a angústia, um maremoto de percusão.
Abalou, estendeu e relaxou. Suspendeu o sorriso.
Logo, logo se animou. Quem sabe a perda lhe ajudou.
Dança, céu sereno. Vem, me embriaga com seus desejos.
De tanto chorar, finalmente entendeu. Ora, quanto te ama.
Teimou e padeceu com nostálgia. Delínio com a perfeição.
Brilha, luz divina e imperial. É, querido, asopra devagar.
 Que aos poucos eu chego aonde quero chegar.

Daniele Vieira

26 de dezembro de 2011

Inspiração: Buda


"Saiba que todas as coisas são assim:
Uma miragem, um castelo de nuvens,
Um sonho, uma aparição,
Sem essência mas com qualidades que podem ser vistas.

Saiba que todas as coisas são assim:
Como a lua num céu brilhante
Em algum claro lago refletida,
Ainda que para aquele lago a lua jamais se moveu.

Saiba que todas as coisas são assim:
Como um eco que provém
Da música, sons e lamentos,
Embora nesse eco não haja melodia.

Saiba que todas as coisas são assim:
Como um mágico que fabrica ilusões
De cavalos, bois, carroças e outras coisas,
Nada é como parece."

Samadhi-raja Sutra ( Buda ) 

*Buda (sânscrito-devanagari: बुद्ध, transliterado Buddha, que significa Desperto, Iluminado, do radical Budh- ,"despertar")

25 de dezembro de 2011

Realidade


De repente, repentino.
Ele chegou de mansinho.
De doces lábios e nebulosos olhos.
Questionou e consquistou.
Preste ao encontro, os sonhos negou.
"E a realidade voltou."
Arrebatadora e chocante como sempre.
Por que tenho que a ti estar submissa?
Se já me amas, já sabes.
Se já sabe, logo entende.
O morrer sugere o renascimento.
Denovo, terra cansada.
Quem sabe brote, quem sabe cresça.
Que da vida, refloreça.
E amor seja breve... Seja breve e forte.
E a eternidade seja o aqui e o agora.

Daniele Vieira

12 de dezembro de 2011

Ideias urbanas


Corpos ilhados nesse centro de ideias urbanas.
Corroeu os laços de misericórdia. Desbravados?
Quando o imperfeito se torna angelical. 

Agora, relembro. Penso e consento.
Os focos são extintos aos poucos,
E a imensidão azul, já não é o céu.

Teu fundo, aos pés, já é vento.
Passou, levou meu pensamento.
Agora, só quero lembrar dos erros.

Ilusões, vem esse chão de poeta.
De poeta era só palavras. Ao mundo era nada.
Imaturos passos, relutantes com o medo

Mas na verdade, o sorriso te faz regredi.
Por causa dos teus medos... Ora, tem medo de mim.
Confusão plena, agrado estrangeiro.

E nesse turbilhão de motivos, o que me resta?
Se agora eu "Penso, logo existo."
Em danças, palpitam desespero, caiu e afundou.

Fragmentos, te lembro.
Tangencia meus pensamentos.
Porque a loucura já jaz no relento.

Daniele Vieira



11 de dezembro de 2011

Recomeça


Tudo que termina, recomeça.

Aos sonhos reencarna, alma enjaulada.

E o tremor nos teus lábios, te entrega.

Ah! Já era véspera... Tempo de acordar.

Desejo que a solitude te envolva.

E que nesse seleta dança, consiga mudar-te.

Olhos tristes, estrelas cravadas ao céu.

Vivo, respiro, cadê os meus dotes gentis?

Foi suficiente, recomeçou devagar...

Aprendeu a amar o certo, o pleno.

Quem sabe, ele amou o invisível.

Então, que o nosso amor seja transparente.

Tudo que termina, recomeça.

Isso se chama carma, não?

Chora, amor escasso. Imperfeita loucura.

Me beijou e devagar recomeçou...

Essa triste história de amor.


Daniele Vieira

Florescer


E nessa geada que me deixa,
As flores vão surgindo, e com o tempo
Vão rasgando esse manto de gelo.
Reestruturando sua forma que jazia,
Aos sonhos jazia... A neve que poetiza.
Entre essas lágrimas, já se tornam granizo.
Já a solidão, vira amiga.
Sorrir, floresceu sozinha! Menina tola.
Teus encantos já morreram, e essa juventude
Me deixou, te deixou. Floresceu e abandonou.
Ora, divina seja! Perfeita ilusão.
Os escrúpulos me deixaram...
E agora, primavera promíscua...
Quem te segura, quem te faz florescer?
Te observo, te quero. Me ensina a florescer.

Daniele Vieira


10 de dezembro de 2011

Te deixa


E esse jeito de imperatriz, te deixa louca.
E esse cheiro de nardo, te deixa nostálgica.
E esse meio de sombras, te deixa idealizada.
E esse medo de errar, te deixa incapacitada.

 E as ideias que fluem desse livro, te deixa maravilhada.
E os sonhos que fluem desse livro, te deixa perplexa.
E os sentidos que fluem desse livro, te deixa imaculada.
E as virtudes que fluem desse livro, te deixa humilde.

E quem sabe, a loucura, te deixa ser imperatriz.
E quem sabe, a nostalgia, te deixa sentir o nardo.
E quem sabe, a idealização, te deixa encontrar as sombras.
E quem sabe, a incapacidade, te deixa achar a perfeição.

Te deixa maravilhada, as borboletas que fluem desse livro.
Te deixa perplexa, as energias que fluem desse livro.
Te deixa imaculada, as sintonias que fluem desse livro.
Te deixa humilde, os mistérios que fluem desse livro.

E, talvez, seja assim,
Que no final, ainda esteja,
Em tudo que surge em mim,
Como metamorfose seja.

É esse jeito, esse cheiro, esse meio, esse medo,
É as idéias, os sonhos, os sentidos, as virtudes,
É a loucura, a nostalgia, a idealização, a incapacidade,
É as borboletas, as energias, as sintonias, os mistérios.

Que me torna parte de livro,
Que se chama Minha Vida,
Que te torna quem eu quero,
Que a metamorfose venha.

Daniele Vieira

Solitude


"Solitude significa simplesmente completude. Você é íntegro; não há necessidade de ninguém mais para lhe completar.
Portanto tente encontrar seu próprio centro interior onde você está sempre só, tem estado sempre só. Na vida, na morte - onde quer que você esteja - você estará só.
Mas isso é tão completo, não é vazio; é tão pleno e tão completo etão transbordante com todos os sumos da vida, com todas as belezas e bênçãos da existência, que uma vez que você tenha provado de sua solitude, a dor no coração irá desaparecer.
Em seu lugar, um novo ritmo de tremenda doçura, paz, alegria, deleite, estará presente."

Osho, em "The Fire Of Truth"

7 de dezembro de 2011

Fardo


Com o tempo, disfarça. As rupturas que expõem teu declínio.
Somente só. Postura refratada, eixo relutante. Coração involuntário.
Bulhando exaustão, alça, aos ombros, os fardos passados. 
Que antes do salto alto, já era motivo da dor aos pés.
E os erros e as culpas, a mente perturba. Opaco aos olhos.
Ciclo de vida, espiritual e material, alienado.
Errando sorrindo é preciso. Saber que está errado.
Aceitação do carma, vida de saudades e crueldades.
Ires atrás da consciência inata do teu ser e, talvez, encontre.
Quem sabe encontra, a tua felicidade.

Daniele Vieira


3 de dezembro de 2011

Casando com as estrelas


Tenho certeza. Me argumento duvidosa.
Retalhos e estímulos, comprovam o apego.
Apesar de não saber. O sol nasce sorrindo.
E as estrelas... Ah, ainda continua formosa.
Descansa, punhado de purpurina no sossego.
Oh, Lúcida. Cansada, chorava já despedindo.

Beleza mimosa, tinha o dom de amar sem igual.
Devagar conchego, a ternura é uma lembrança.
Eu vou indo. Os vínculos já foram formados.
 Casando com as estrelas. Livrai-me de todo mal.
Segura, abre a mente. Perplexa de esperança.
Cresce só, ama o astro brilhante. Oh! meu amado.

Daniele Vieira

15 de novembro de 2011

Já quero outono



Inconstância. São palavras compreensivas. Vai, andar pelas ruas descalças. Ora, acorda em ressonância com o medo. Dezembro.... Saudades já se tornam amadurecimento. Eu acho que eu  penso melhor agora. Você precisa de uma tatuagem no peito. Eu só um sorriso estampado no rosto. É o melhor que se pode fazer. Tá na hora de quebrar o sistema. Outono, Outono, Outono... Vem limpa meus escrúpulos. Purifica meus defeitos. Como se eu fosse feita de vidro. As alergias afetam a alma. Queimam como esqueiros.
Sociedade já entrava em colapso, ela mesma já jaze no seu relento. Desbraves, contornos, bajulações. Do chão, vou me arrastar até me levantar. O meu maior medo eu já superei. Penso, consento, alienação social. De pé, movendo em direção ao destino. Havia aos olhos desistido?
Não pretendo disfarçar. Principalmente se for decepção. De agora em diante é foco, percepção, agilidade e precisão. Trágico. É o jeito que te faz suar. O toque quente. Deixa, o coração batia forte. Era notável o jeito como persentia o receio. 
 Nunca tive a chance, de me arrepender pelo as mudanças. Eu relembro, lembro e esqueço. Nenhuma braveza, é um teste de honra? Já não importo. Já me suponho. Já quero outono.
Outono, outono, outono... Venha limpas minhas lágrimas. Purificar meu coração. Como se eu fosse uma humana vulnerável. As alegrias transformam a alma. Brilham como o Sol. 

Daniele Vieira

2 de outubro de 2011

Vontade...


Vontade de viver a humanidade no corpo,
com seus vendavais de ciúme
e impulsos homicidas
e traições
e sedes trágicas.
Caio F. Abreu


30 de setembro de 2011

Selecionar


Procede em meio ao caos. Amparos, uns aos outros, tremor perante imagem, da qual um dia foi selecionada por teus amplos olhos. Para sempre submerge, alça os seios de areia pálida que com destreza ruboriza molhando o chão de timidez. Encanta com a dança rítmica, que enrola e desenrola acabando no falecimento da ideia principal. Levados sonhos, para em fim fatos e relatos serem trazidos.
Composto pela honra imperial, as epidemias transportas pelas cogitações dos verdadeiro sentimentos, mexeram com as minhas noções. Palco é úmido e as apresentações são espetaculares. Tamanha frieza é tal quanto sua beleza.
Cada gota pulando, girando, correndo, deslizando são mares de agonia isso sim. O tormento é confortante, o momento é apreciado assim  como surgir paz e a harmonia em meio de tanta desordem, procede em meio ao caos. Cadeias passaram e se quebraram, o tempo passou e pra mim é como esteve sempre parado. Tudo que eu sei é que parece uma eternidade. Compartilho essas lembranças, travessas, que se opõem ao mundo impróprio. Selecionadas por compostura, sozinha, indecente escrevo bulhando atmosfera de pressão. Declínio, o mar é senso e razão.
Contorno essas pérolas com o mar, o sol que está pra acordar. Aurora Boreal cega os pontos de minha visão, abrindo meus olhos pela primeira vez. Alguém sabe, o que importa foi que as virtudes não me alucinaram. Passo, descompasso, desejo, atrito, a gravidade me puxa para o chão. 
Improviso, aprendo a selecionar as vislumbres cenas.
Das quais um dia, em déjà vu, irei me recordar.

Daniele Vieira

17 de setembro de 2011

Um dia eu escrevi


Sabe, um dia eu escrevi, com palavras trémulas nos lábios e os dedos pressionando forte a caneta que mais borrava o papel de tinta do que  pintava  palavras, eu escrevi  o quanto queria que tudo desse certo. Os escrúpulos permaneciam ao meu corpo, já minha alma era dividida, em partes de minha dor, alegria e equilíbrio. Tinha desespero em cada suspiro, degolava os insultos, atrevimentos de amor.
A dor de sentir a perda chegando era explícita, já o suspiro do alívio e da confiança me aparava. Imaginar, é o que me conforta.
É o que eu faço de melhor. Estava a ecoar os passos frios que sugerem a derrota. MEDO? Se não era possível ou que seja, a queda é pior que quando chega no chão. Pergunto-me, tenho qualidades suficientes para alegar minha fé? E as preces que fiz pra contornar minha situação?
É para acreditar, porque no final quem estava escrevendo o que nunca teria coragem de falar era eu.
Um dia eu escrevi, na parede do meu quarto,  o quando desejava que tudo ocorresse como queria e tudo se resumia em: imaginar.

Daniele Vieira

22 de agosto de 2011

I'm here with you


No more talk of darkness
Forget these wide-eyed fears
I'm here, nothing can harm you
My words will warm and calm you

Let me be your freedom
Let daylight dry your tears
I'm here with you, beside you
To guard you and to guide you

Say you'll love me
Every waking moment
Turn my head
With talk of summertime

Say you need me
With you, now and always
Promise me that all you say is true
That's all I ask of you

Let me be your shelter
Let me be your light
You're safe, no one will find you
Your fears are far behind you

All I want is freedom
A world with no more night
And you always beside me
To hold me and to hide me

Then, say you'll share with me
One life, one lifetime
Let me lead you
From your solitude

Say you need me
With you here beside you
Anywhere you go let me go too
Love me, that's all I ask of you

Stay each day with me
Each night, each morning
Say you love me, you know I do
Love me, that's all I ask of you

All I ask of you - Jackie Evancho

30 de julho de 2011

War


Tiroteios desbravados pelo tumulto fixado em teus olhos.
Derrota, glória se fosse íntima. 
Se perde em agonias, alegrias, decepções, desfechos.
Fluindo entre pensamentos retrocedidos pelo teus desejos.
Costurados aos teus medos, tuas confissões, teu mundo.
Suave, desce, memória exemplar que tivera.
O passado deixa cicatrizes profundas.
As feridas ainda estão expostas, revelando minhas repulsas.
Se tenho coragem para fecha-las?
Não.
É preferível que continuem expondo mais as dores.
Só assim me dou conta de quem eu realmente sou.
E até aonde eu consigo suportar.
O meu coração já passou por mil testes de durabilidade.
Descompasso, bate, em vão, descompassa.
Continua alterando tuas ondas, enfileiradas nesse mar sem fim.
Adormeço ao relento, pensando em testemunhos.
Quem cometeu esse crime?
Abrandou sem nervos, adrenalina constante.
Imagem retocada em meio aos teus sonhos.
É como a dor e o conforto do inverno.
Sangrando por amor, sagrando por escrúpulos.
Mente aberta, visão translucida.
Se eu acreditar...
A guerra já acabou.
Mas os restos ainda tocam o meu rosto, 
é tarde para lembrar de como tinha certeza.
Você pode ser feliz, eu espero que seja.

Daniele Vieira

27 de julho de 2011

Homem formal



Essa pele alva, seca, morta.
Essa aurora boreal em teus olhos.
Esse congelados finos lábios.
Essa aura de cores fortes que te envolve,
te deixa perfeito para mim.
Gosto do incomum, calmo, sério.
Arrogante, ignorante, inteligente, severo.
Homem formal, de princípios e respeito.
Aquele que tem apreço pelo o inovador e antigo.
De mãos frias e tato quente.
Das olheiras de cansaço e do sorriso irônico.
Que me ignora e eu finjo que não ligo.
Charmoso tanto quando és belo.
Já te vi em filmes e em livros.
Vem, aparece pra mim.
Tão perto e tão longe.
Sinto escrúpulos em pensar em ti.
Tão surreal, concorda?
Louca, sim pelos teus defeitos.

Daniele Vieira

18 de julho de 2011

Losing


Sim, o tremor desses passos te entrega. É tão perceptível pela maneira que você expõem suas repulsas nas sua inspirações. Você é sua maior inspiração. Segue em contraste com os desalinhos da tua imperfeição, brandas ecoando no singelo suspiro que ofega diante do escuro. Calma, tua alma prevalece. Não tens medo do ruim, se sente seguro no mundo que não é tuas mãos que cria; aonde o branco prevalece, flui entre teus ares e se encontra envolvido em suas partículas repugnantes. 
Poucas são as palavras que enlaçam os sentidos, que permanecem efóricos em mim.
Eu me perco, eu me entrego, eu me encarrego. 
O fardo é pesado de mais, eu simplesmente perdi essa.
Perco tudo, menos a mim.
Quando acho que não tenho mais solução, dou passos; sim, quando sincronizados podem até dizer que é dança. Cambaleando de um lado para o outro, o destino é traçado.
Nunca perdi nada, por que o que foi um dia importante prevalece em meio do caos, prevalece na minha cabeça. Nunca perdi nada.
Só menti para mim mesma.
Nunca perdi uma inspiração, apenas mudei meus focos e objetivos. Como fui tão burra em pensar desse jeito, achando que perdia tudo? Como me deixei ser levada pela as palavras de outras pessoas?
No final, o que agente perde é só aquilo que não damos valor.

Daniele Vieira

2 de julho de 2011

Minha personalidade


De longe eu não sou a pessoa mais adequada para fazer esse  tipo de coisa. Nem a mais adequada  para escrever, mesmo que sejam pensamentos "vagos" como os meus. Não sou A destemida, A corajosa, A valente e também não sou A chorona, A angustiada, A desesperada. Eu não sou as "A". Sou a que carrega o azar ou o dom de unir personalidades e formar a minha, certamente, ainda não sei se isso é bom. É eu sou a típica pessoa que você odeia, a que fica não em cima do muro, mas a que entra nos dois lados para definir qual é o melhor e como resolver as consequências. É, sou A mediadora. Tanto que se pudesse, fugiria do mundo e escaparia para natureza e por lá descansaria despreocupada, eu? Despreocupada? Ah, sim vai ser bom se esse dia chegar. Sossego, alívio, descanso; essas palavras me iludem.
Por certas circunstancias diria que construir não seja a palavra ideal para formar minha personalidade, pois ela se construiu quando tomei coragem e ditei minhas perguntas e críticas, recém formuladas e intensifiquei-a quando descobri meus pontos fracos e meus defeitos, tentando sempre ocultar eles. Sim tenho personalidade calculista, gosto de observar, questionar e analisar. A palavra que eu procuro tenha que se parecer com absorver, mudar, relatar, inovar, surpreender, tentar e melhorar. Existe alguma palavra que seja sinônimo de todas essas? Não, acho que não, mas ela seria perfeita para definir minha personalidade.
Meiga, eu sou sim, romântica até demais. Sigo com a cabeça até aonde me permito, porque o meu coração sempre bate mais forte e acho gostoso esse sentimento abafado no peito. Será que um dia essa batalha da razão e da fé vai terminar? da mente e do coração? É eu acho que não, na verdade não me importo, ao certo eu gosto porque é no meio de tudo isso que eu encontro o equilíbrio e é lá que está minha personalidade.

Daniele Vieira

12 de junho de 2011

Rascunho


É aonde nasce as ideias, é a versão imperfeita.
É aonde tudo começa, onde você desabafa
Parte do seu coração é escrito em formas de palavras,
Desenha lágrimas como se fosse o mar. 
A contradição, o exagero.
A pureza dos sentimentos.
Encontra-se a lembrança, a fé, o futuro.
Rascunho, que seria do mundo sem você?
Quem seria perfeito sem você?
Todos, pois sua perfeição é divergente da minha.
Perfeito são os primeiros traços, 
as primeiras ações, os primeiros sentimentos, 
os primeiros riscos, os primeiro erros.
Perfeito para mim é o rascunho.
Afinal para quase todo mundo, 
a primeira impressão é a que fica.

Daniele Vieira

4 de junho de 2011

Eu


Sou boba, idiota, alegre, divertida até quando estou triste. Sou chata, arrogante e estúpida só quando a minha paciência estoura. Eu não tenho culpa. Eu sou a melhor amiga que eu sempre quis ter. Eu espero muito das outras pessoas e acabo esquecendo de mim. Sou encrenqueira, defensora e acima de tudo entendo os sentimentos dos outros. Por que é tão difícil achar alguém assim? Eu falo, eu escuto, dou conselho e bronca, machuco e amo, grito e perdoou. Me cansei de esperar o necessário das pessoas, cansei de esperar ser surpreendida mas mesmo que isso pareça ser um saco, eu gosto de fazer o papel de caridosa, vai ver porque  no fundo a vovó estava certa em dizer que eu tenho um coração bondoso. É não sei porque mas me sinto bem quando escuto, dou presente, sorrio, brinco e faço palhaçada, mesmo que  eu esteja desmoronando por dentro, eu ajo assim. Por que? Por que? Porque? 
Não sou falsa, se fosse você perceberia bem.
Eu admito por acumular dores, ofensas, machucados, pesadelos. Gosto e não gosto que os outros se preocupem comigo.
Sim, minha vontade de ser  "perfeita" criou uma máscara.
"Ser ou não ser, és a questão"
Não sou assim, sou o pior tipo de humano que existe; aqueles que vão se redimindo, notando detalhes e acumulando mágoas e no final você fica sem verdadeiros amigos porque todos podem contar com você mas você não pode contar com todos.
Essa é a pior coisa.
Tem muita gente especial e bondosa, eu sei que um dia vou achar alguém assim, vai ver eu já achei e eu não percebi. Deve ter alguém que se preocupe com os outros e queira paz na cabeça que nem eu.

Daniele Vieira

22 de maio de 2011

Indo longe



Seguindo passos espalhados nessas ondas que vão e vem, 
Acabando embrulhados entres teus suspiros fortes.
Que memória é essa que me permite ver  através desse caleidoscópio?
Assobio frente, decepção contraste.
Desperdiço de tempo, é temporário.
Passou, deixando afundar tua avareza, percebeu que por dentro somos energia.
Vai e volta é sem fim,
Associa tua dança com as ondas retrocedidas.
Aperte suas mãos e contraia seu corpo, hoje aprendemos a errar.
O timbre desses passos desbotados, ensina que por mais que seja difícil não devemos fugir.
 Desembrulhados por tua calmaria que assopra nesse fluído.
São apenas reflexos de tua reflexão profunda.
Rema cauteloso, nada borboleta.
Oblíquos movimentos fazem perceber que somos da mesma natureza.
O limite pode ser ilimitado se agirmos ao contrário.
Envolve tua música em gotas de lágrimas,
brilhando em tuas bordas prateadas.
É esse pedaço do céu que me faz sonhar, busca a essência de me ausentar.
Levante o braço e estique os músculos, amanhã aprendemos a sintetizar.
Esse é o meu mar de idéias, sem poemas e rimas.
Ondulando meus pensamentos, aqui estou escrevendo imperfeito.
É fácil deixar-se cair, nesse mundo que me faz progredir.
Mas é difícil de sair da onde me faz lembrar.
Indo longe vou sim pois volto.
No Vou e Vem os vínculos já foram formados.
Só basta ser escolhidos e modulados.

Daniele Vieira

9 de maio de 2011

Inside drugs


Começa nos seus lábios, palavras deprimentes me levam a abaixar a cabeça, a  percussão de meu calafrio.Vibrando entre espelhos embaçados, consigo ver teu rosto ali no canto deformando tua estrutura, quem imaginária que conseguiria te decorar, é um teste de aprovação? Quando o encanto vai passar? E os medos vão privilegiar a perseverança e tomar coragem para fazer o que deve ser feito? 
  O veneno escorre, isso te deixa fraco.
Afinal você é a droga perfeita.
 É difícil de achar e difícil de largar.
Dentro de você, tu me dá vida e me destrói aos poucos e quando eu estou com você eu posso ir a qualquer lugar. O que tem de bom , tem de ruim. Atravessa paredes, contornado pelas tuas lembranças. Pena que o teu rosto pálido só me trás esperança.
Charmoso, esses olhos infiltraram no meu coração. E agora? E agora? Interrompeu o meu sistema imunológico e destruiu minha sensibilidade, afogando-me entre tuas palavras tortas. Quem diria que hoje eu estaria aqui envenenada e jogada no chão... Até parece que choveu por aqui, essa terra morta me trás memórias, aquelas que um dia eu troquei por tua droga.
Valeu apena? 
Será que o meu coração suporta? E o medo de me envolver de novo?  Tua química é mais poderosa que eu mesma imaginava, eu só quero saber se você ainda vai continuar matando sua alma?
Quando existe meios mais fáceis de amar. 
A agonia vai passar quando você segurar a minha mão e deixar o Sol te iluminar. 

Daniele Vieira

2 de maio de 2011

Tiro de precisão



Esse foi o meu tiro de precisão. Foi o que definiu o tempo entre a vida e a morte. O inverso do nascer, a aurora do meu crepúsculo. Me embolei nos meus pensamentos e não conseguir soltar o meu paraquedas. Sim, ainda permaneço presa ao meu fardo, as minhas monótonas ações e ao meu trágico cotidiano; eu inclui os teus vestígios nas minhas lembranças com medo de que os mesmos fugissem do acaso. Calculei os meus sonhos e as minhas idéias a terrorismo e análise psicológica, aonde entra o teu senso sarcástico agora? Porque tuas conclusões falham enquanto eu ainda permaneço viva? São mais que perguntas, são tuas respostas.
Tudo tem sua função no mundo, todos somos designados para papéis bons e ruins formando o equilíbrio entre a verdade e o pecado. Sirva tuas horas para teus olhos, aprende a observar o que te cerca e o que não permanece no teu circuito de vida. Foi nos teus olhos que depositei esperanças, inovei teus sentidos de angústia e esperei o tempo passar. 
Enquanto me afundava em véus de tua tristeza taciturna, apertei tuas mãos.
Me lembravam o beijo após o desespero.
 Tudo que prometeu aos astro, não é mais válido, não são apenas e só aviões caindo por terra, o mundo já acabou e ainda não percebermos isso. És quando teu sol se esconde sobre uma colina, avisando que não pretende mais voltar. És quando as palavras perdem as suas lições morais e nos tornamos manipuláveis. Narrativas em forma de imagens, sim eu gosto, me iludo no possível imaginário que existe na minha cabeça, dentre tantas coisas no mundo eu admiro a tua forma de contemplação, afinal o que importa são os detalhes, quando você ama você percebe até o inevitável.
Datei o dia que você voltou a sorrir, foi quando esqueceu teu submundo e aprendeu a voar. Libertou tuas orações e ofereceu elas ao horizonte, abaixo do seu senso de respeito. Gritaste tua alma desbravada derrubou me sigilo durante a penumbra fria, elegantemente encantou os olhos e uma faca acertou meu marca-passo, isso não significa que tu me imunizou contra teus defeitos, apenas arrancou rancores do nosso passado de mim.
É quando me lembro de tuas iniciativas, relembro movimentos restritos aos lados que me cercam, eu sou incapacitada de me envolver perto de tua áurea, ela me embeleza, apaga meus pensamentos e me pune. Teorias me levam à acreditar em sintonia e a ordem em meio ao meu caos.
É me inspiro em coisas frágeis e incompletas assim como eu.
Não suportei, todo esse seu magnetismo do esbelto teu corpo. Puxei o gatilho. Respirei fundo. Ambos caímos mortos no chão. Desfigurados, fragmentados sobre os ombros alheios.
"Que busca nesse mundo seria algo puro como os passos dessa dança?"
Dançamos enquanto nos quebramos, formamos estilhaços e repressão.
"Quem diria que duas almas regeneradas pudessem forma um quebra-cabeça?"
Quando menos esperamos, o mundo começa a se translaçar com minhas tangentes e de repente sentimos dor, encorajados pelo prazer de criar teorias, imaginamos estarmos passando por outras vidas.
O quebra-cabeças foi resolvido.
Te vejo desconfigurado sobre essa neblina escura.
Abri os olhos e me levantei.
Olhei para o relógio.
 "Boa Noite, ainda são 4 e 30 da manhã."
Voltei aos meus defeitusos e bizarros mundos.

Daniele Vieira

29 de abril de 2011

It's just so hard to choose


"We don't wanna hear
The real world passing by
Saying that we're crazy

We spend all our time lying side by side
Going nowhere, it's really something
Getting busy doing nothing

We spend all our time running for our lives
Going nowhere, it's really something
Getting busy, doing nothing

No magazines or DVD's we both got better things to do
I'll hold your hand or shall we dance together
It's just so hard to choose

Every time we hear
The whole world rushing by
I know that we're not crazy

We spend all our time lying side by side
Going nowhere, it's really something
Getting busy doing nothing

We spend all our time running for our lives
Going nowhere, it's really something
Getting busy, doing nothing"


Busy - Olly Murs

Chuva


Uma paixão eterna, um laço forte é esse que nos envolve.
A chuva é uma das coisas que eu mais idolatro,venero, amo no mundo.
Ela me faz sentir que mesmo nos piores momentos ela está comigo, me faz sorrir assim como já me fez chorar, é o equilíbrio de tudo. 
I like the beat of rain.
I like dancing in the rain.
I like the smell of rain.
I like forget you in the rain.

Daniele Vieira

26 de abril de 2011

Mistério


Todas as pessoas andando, cuidando das suas próprias vidas, falhas e desejos.  Nenhuma reparou que hoje eu passei batom e coloquei o meu salto vermelho. Os dias passam, eu cair no chão e ninguém parou para me levantar. Forte é saber suportar e lidar com as conseqüências das ações  dos outros. Esqueci o mundo hoje, por que isso faz me sentir mais viva para continuar, continuar  à andar. Eu sou algo novo, sem rótulos ou embalagens.
Amor, o meu prazo de validade já venceu.
Essa é a nova realidade de quem consegue superar, arrancamos a etiqueta e construímos a nossa personalidade. Isso nos torna diferentes e completos diante os orgulhosos, traidores e falsos; éramos marionetes de vocês, até cortamos a linha e vivermos a nossa própria peça. Por isso somos mais que "fortes", somos revolucionários para um mundo melhor, sem preconceito, terrorismo, desigualdade.
O que há em mim, o que há em você?
 O que há além dos seus olhos é o que há além dos meus?
É como se estivéssemos em guerra.
Todos os canhões atiram, as pessoas caem, lamentando das suas próprias vidas, alegrias e fantasias. Reparamos que estavam todos armados, de braços firmes e coração abatido. Os segundos passam, e eles estão caindo machucados, pegamos na suas mãos e erguemos a sua cabeça. Mistério é saber que mesmo ambos sermos completamente diferentes,compreendemos a humanidade, sentimos os mesmos sentimentos, possuímos os mesmos sonhos e lutamos contra as mesmas pressões. Nos tornamos mais humanos e maduros com as cicatrizes.
Somos fortes para perdoar-los e você é capaz de cortar as linhas que te prende? 
Tudo que termina, termina por um motivo.
Eu não posso ser identificada, porque a minha identidade sou eu que faço.

Daniele Vieira

23 de abril de 2011

Você morre.


Quando o seu coração para de bater, não significa que está morta(o), apenas é um momento de reflexão para tuas memórias, tua intuição, quando percebe que não pode deixa-se morrer, você tenta voltar mesmo sabendo que poucos conseguem, deixa o apego com a solidão e retorna com a vida, sem depressões ou cicatrizes, isso não muda só sua aparência externa como mexe com sua personalidade, e por dentro, sim, dentro de mim você morre.

Daniele Vieira 

20 de março de 2011

Passageira



 Que outras razões me levariam à estar aqui? Se tudo isso é subjetivo o bastante para me levar à conclusões. Isso só é mais um complemento que uma sensação passageira. Tudo que eu sinto quando eu escrevo é passageiro. A vida é passageira, suponho que seja uma virtude herdada da lua, um belo presente para as nossas almas tão insignificantes e pequenas quantos as dos seres divinos.  Afinal, quem sou eu para saber a verdade?
 Eu já contei o meu erro, crio teorias para depois adaptá-las, o certo seria reunir pistas antes de determinar o certo e o errado. O que é o certo e o errado? Acho que nunca concordaríamos nesse ponto de vista! (risos) Assim como não concordaríamos com o que é legal e chato, bonito e feio, puro e impuro, todos temos opiniões diferentes mas independente de o quanto bizarras sejam, é elas que formam a nossa personalidade, sendo assim nenhum ser humano é igual o outro. Semelhanças, é o que apenas existe.
 Não, você não vai acreditar em tudo o que eu escrevo e assim eu espero que seja, pois tudo que eu escrevo é passageiro, muda com o tempo e com as passagens da lua, assim como as mudanças da vida, muda com o dia, o ano e as estações, até com os séculos.
 Já chega dessa de "eu mudo constantemente" porque agora está realmente na hora de mudar.
 Me cansei de adaptar meu sentimentos em forma de palavras, assim também de adaptá-los à música e a dança. Isso me torna diferente, eu não quero apegos, por mais que seja o ápice da minha felicidade, eles são a forma mais compulsiva de regredir na vida.
Errarei se eu dizer que tudo é passageiro, pois não conseguimos fazer a vida passar mais rápido e também não conseguimos voltar para o passado; apenas temos a chance de tentar outra vez porque mesmo a vida não ser como palavras ou sentimentos que podemos apagá-los com a borracha ou com o tempo, ela nos proporciona algo que não pode ser controlado, definido ou rotulado, ela nos guia ao nosso destino e por mais que nós erramos ela sempre vai nos dar a chance de construir um novo caminho.

Daniele Vieira

15 de março de 2011

Love


Desistir de tentar vivê-lo ou construí-lo, sabe o amor devia ser uma coisa divertida que te proporcionar-se  mais alegria do que dor, devia ser um sentimento que corrige e não destrói. Quer saber essa história de amar para ser amada já não funciona com essa daqui; tudo ficou mais fácil quando eu disse "Foda-se se eu te amo ou te quero, hoje eu que quero ser amada e querida e espero que realmente você considere certo umas doses de vodka no esquenta e uma rave com as amigas, pois mesmo você gostando ou não é o meu jeito de suportar."

Daniele Vieira

13 de março de 2011

Estrutura


Dentro de você existe um poder incomparável, uma força que constrói horizontes e incentiva a imensidão.
 O mundo é muito pequeno, não é amplo depois que descobrimos que ele não é reto e nem plano, depois disso não era baixo pois passou a se expandir  pelo o céu, arranhando-o, rompendo seus limites. O mundo não é algo que está totalmente planejado, é algo que você mesmo faz; é a parte que você pode ver, tocar e sentir. 
Será que o teu veneno dos teus lábios é hereditário ou é fruto do seu aprimoramento? Qual é o problema de ser curiosa? São poucas coisas que me intrigam, esse é um caso extremo.
Quais são esses sentimentos que te invadem? Como é ter as borboletas invadindo o seu estômago? Isso corrói a sincronia dos teus órgãos, abalando o empenho dos teus sentidos. O que é impossível para o coração é possível para a mente humana, imaginar não é limitado se a pessoa  for desapegada a essa técnica boba de definição do certo e errado.
Que traço são esses que te compõem? Tua estrutura é inabalável,é isso que te torna tão atrativo. Percorre todo o meu ser quando você sussurra essas palavras concretas, você é a minha doença e a minha cura. Talvez a culpa inicial seja minha, seja a conseqüência pelo acúmulo de sentimentos por você e por não consegui-lo expressá-los. Isso me deixa mais apegada, apegada ao futuro, ao destino incerto e a capacidade que temos de criar, eu criei sonhos ao seu lado. 
Devo chamar isso de dom ou apena me curvar diante da tua virtude?
Se fosse somente os olhos era mais fácil arrancá-los ou apenas admirá-los de perto?
Ter dúvida significa que não escuta o coração.
Tudo o que eu quero se resume em um único destino, do qual não sei se vai você faz parte. É dói quando agente não evita a verdade mas não se esqueça de me deixar voar com as minhas próprias asas porque se for eterno, os laços não desatam e as memórias não vão te abandonar.
Quero voar com as minhas próprias asas sem que me digam "isso é ridículo".
Acho que só assim você entenderia o que é fechar as cortinas para salvar uma peça mal interpretada, eu fechei as cortinas da minha vida. 
Dentro de você existe um poder incomparável, uma força que constrói horizontes e incentiva a imensidãoeste poder não é nada mais que o seu amor, o amor puro que supera os preconceitos, as cores, as derrotas, abre portas e expande o calor da sua generosidade.
Uma vez me disseram "Aprenda com os erros dos outros, para não errar na vida.", isso está errado por mais que agente aprenda com os erros dos outros, só faz agente erra mais feio ainda. Então aprenda duas coisas, sempre olhar o lado positivo de tudo e está preparado para lutar com o mundo que você mesmo constrói todos os dias. 
Tua estrutura é inabalável e isso me faz perceber o quanto ainda tenho para aprender com você.

Daniele Vieira

12 de março de 2011

Como borboleta


"Seja Forte". Diria ele para você, se a mente dele ainda fosse autêntica e controlável, não existe razões para chorar por algo incompleto. Todos temos que aprender a lutar e ser forte, ficar construindo barreiras não leva a nada.
Abra as braços e abrigue essa pessoa de virtude danificada. Alcance esses redemoinhos ilhados do seu coração, se afogue neles. Um banho de sentimentos é necessário para purificar a tua alma. Admita os seus erros e suas falhas, isso vai te levar à perfeição.
Se ele ainda permanece-se vivo, pelo menos em mim, ele me diria "Seja a pessoa que você sabe que tem que ser, não se esconda atrás dos teus defeitos, amplie a sua consciência.". Acreditou em mim, no meu potencial, realçou os meus olhos diante o mundo e despertou meu ser auto-crítico. 
Vamos dançar, é vamos dançar como borboletas!
Precisamos praticar a felicidade para sermos felizes, precisamos praticar a bondade para sermos bondosos, precisamos praticar a consciência para sermos conscientes e precisamos praticar a perfeição para sermos perfeitos.

Daniele Vieira