15 de dezembro de 2010

Duas coisas questionáveis que eu admiro


É dificíl escolher entre duas coisas que eu admiro. Ambas se igualam em termo de preservação, elas me atraem. É difícil escolher entre duas coisas opostas, é questionavél a maneira que elas me encantam, e o jeito que permanece vivas dentro de mim. Eu sou composta por idéias inacabadas, calculos mal resolvidos e teorias absurdas, minha mente é formada pela curiosidade de questionar.
É um confronto que eu análiso, os dois lados me encantam com sua beleza e sua defesa moral. Eu? Loucamente inspirada em surrealidade e pequenas palavras, mesmo se você me conhece-se não descobriria porque eu sou assim, nem eu sei. Gosto de simplicidade, charadas e uma boa pergunta, principalmente as que eu não tenho resposta; gosto do que me ensina e me deixa ensinar, da imaginação ruim que eu tenho, gosto de criar mundos em tangentes com o meu. Não gosto de escolher entre duas coisas que eu admiro, não gosto de coisas monótonas e consumidoras de energia, não gosto de grosseria, muito menos falsidade.
Eu admiro a elegância, sim, elegância. É uma das coisas que se preserva em mim, nela eu encontro o belo, o perfeito, a essência e o questionável. Eu admiro a ruína, sim, ruína. É uma das coisas que se preserva em mim, nela eu encontro o feio, o apuro, o conserto e o questionável.
Ambas me consomem.
Na minha elegância eu encontro a dúvida e a resposta, na minha ruína eu encontro a dor e o remédio; não sei viver sem elas, sem minhas idéias e esperanças. E aonde se encontra o amor? - surge mais um questionamento - Ele se encontra nos dois, o amor é o sentimento que mais me fortalece, é difícil escolher entre duas coisas que eu admiro, é difícil para mim, calcular o valor de cada uma.
Sou confusa, não acho palavras e nunca vou achar, para poder descrever o significado de cada uma, sou um baralho de uma só cor, mas muito fácil de se perder uma carta. Questionável é a maneira que me envolvo com coisas fascinantes! Cada fratura, cada dado se encontra a elegância e a ruína.
Seria bastante questionável se eu comparar minha mente com a elegância e meu coração com a ruína?
Não, eu não acho, essa teoria me surpreende.

xoxo, dannivieirsx*

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